segunda-feira, 30 de maio de 2016

A MUSICOTERAPIA E SEUS EFEITOS BENÉFICOS PARA A SAÚDE

Mônica Prado



Você sabe o que é musicoterapia? Já ouviu falar sobre isso? A musicoterapia é um procedimento terapêutico, que tem como ferramenta a música.
A música é o conjunto de sons com finalidades estéticas, artísticas, diversificadas a depender de cada critério do compositor, espelhando-se no foco desejado. Cada pessoa tem a sua música favorita. A música está no nosso dia a dia: seja para lembrar de momentos bons, para cantar como forma de se declarar para pessoa amada, canção de ninar para bebês, meditar, dançar para extravasar, etc.

A especialista baiana, Mônica Prado sabe muito bem o potencial que a música tem para transformar a vida das pessoas. Há 19 anos exercendo a profissão, encontra excelentes resultados que ninguém possa imaginar, como uma simples música pode fazer a diferença no comportamento humano. Ela é bacharel em Musicoterapia, Terapeuta Funcional em Ortomolecular. Exerce em procedimentos estéticos terapêuticos como Bioterapeuta em Bioestimulação Celular e Restauração Facial.

A seguir leia a entrevista completa para compreender melhor esta Modalidade.  


ENTREVISTA


Angela Catarina – Como surgiu a musicoterapia?

Mônica Prado – A musicoterapia surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, com o desdobramento da Alemanha, Inglaterra, União Soviética e Estados Unidos. Nessa época os soldados da guerra sofreram traumatismos cranianos, transtornos mentais e físicos. Foram oitocentos soldados com lesões cerebrais. Diante disso, o Hospital contratou músicos e ofereceu cursos para que eles trabalhassem como terapeutas nos hospitais e logo davam relatos do que ocorriam nas sessões de audição musical. Por conseguinte, a musicoterapia foi estabelecida como profissão realmente, a partir desses trabalhos nos hospitais de veteranos. Assim, os musicoterapeutas organizavam programas que utilizavam músicas para soldados feridos na guerra.

Angela Catarina – Qual o público que a Musicoterapia atinge?

Mônica Prado – Adolescentes, adultos, crianças, idosos, gestantes e bebês.

Angela CatarinaOnde se aplica a musicoterapia?

Mônica PradoHospitais, Clínicas Particulares, Escolas, Creches, Empresas e Consultórios Particulares.

Angela Catarina – A musicoterapia trabalha em todo tipo de doença?

Mônica Prado – Sim. Ela pode ser direcionada no atendimento de pacientes com doenças de Alzheimer, convalescentes de acidente vascular cerebral, pacientes parkinsonianos, autistas, crianças com deficiência visual, auditiva, mental e física, pessoas hipertensas, dependentes químicos, pacientes com distúrbios cardiovasculares, distúrbios psicossomáticos (anorexia nervosa, enxaqueca, obesidade, distúrbios respiratórios e traumas), transtornos emocionais (tensão, ansiedade, medo, preocupação) e doenças neurológicas.
Quero ressaltar que faço atendimento para mães em trabalho de parto, distúrbio global de desenvolvimento, transtorno do espectro autista (TEA), também faço atendimento a síndromes marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico, que inclusive é o foco da minha área. Esses trabalhos podem ser realizados nos centros de saúde mental, nas comunidades, hospitais psiquiátricos e lares de idosos. 

Angela Catarina – Explique como a música é usada para tratamento.

Mônica Prado – Primeiramente, utilizamos os recursos musicais (som, ritmo, harmonia, melodia). Depois os instrumentos musicais que estarão dispostos no espaço terapêutico. Logo em seguida, inicia-se o processo de fazer musical onde iremos resgatar experiências pertinentes, como o histórico pessoal e gestacional do paciente e daí acionar os aspectos saudáveis da sua personalidade e promover condições de relacionamento interpessoal.
A música é uma ferramenta importantíssima no tratamento, porque ela não só provoca reações sobre o organismo do indivíduo, como ajuda no desenvolvimento das suas faculdades intelectuais e emocionais. Ela toca na sensibilidade e na emoção, resgatando o humano que está nas pessoas, construindo uma identidade. Nessas sessões musicoterapeuticas coletamos os dados do paciente como o histórico sonoro, processo de vida, traumas, emoções reprimidas e mal resolvidas, experiências vividas, sentimentos mal elaborados e processados. Cada paciente experencia a música de uma forma particular, ou seja, o modo como ouve e faz, portanto, ela é a manifestação da sua identidade como ser humano.

Angela Catarina O profissional de Musicoterapia passa medicamentos? Quais os tipos que são prescritos e para quais pacientes?

Mônica Prado – Não. Apenas fazemos uma Anamnese1 para saber as informações sobre o histórico de vida do paciente, mas que não interfere no tratamento. Apenas a música será a medicação para a auto regulação emocional, física e espiritual do indivíduo. O musicoterapeuta não está autorizado nem habilitado a receitar medicação, apenas o médico poderá fazer este papel. O resultado do tratamento vai depender da resposta que o paciente der nas sessões musicoterápicas.

1- (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória) é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu doente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença ou patologia. Em outras palavras, é uma entrevista que busca relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença e à pessoa doente. 



Angela Catarina – Quais são as doenças que a Musicoterapia pode curar?

Mônica Prado – Reabilitação, doenças geriátricas, ansiedade, fobia, stress, depressão, AVC, Empresas como prevenção, ajudando no melhor relacionamento entre funcionários, Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA), atendimento em Escolas principalmente para crianças com hiperatividade e obesidade.

Angela Catarina – Quais são os avanços que a musicoterapia pode trazer de maneira geral? 

Mônica PradoA musicoterapia será sempre uma inovação terapêutica e com certeza ela contribuirá cada vez mais na qualidade de vida do indivíduo, sendo altamente promissora para a saúde, obtendo resultados satisfatórios e exitosos no tratamento de patologias que afetam a capacidade física, cognitiva ou subjetiva da pessoa. Vai ajudar no futuro a pessoa afetada por alguma patologia (doença), manter-se numa posição resiliente diante da vida, transformando-se, ganhando força e fazendo com que ela se coloque como maestro de sua própria vida.

Angela Catarina – Como está o mercado de trabalho, na área de musicoterapia?

Mônica Prado – O mercado de atuação é vasto. Tem uma amplitude em vários campos e está inserido no rol de indicações terapêuticas, de médico para pacientes como referência, ampliando as relações dos musicoterapeutas a profissionais de outras áreas, ou seja, equipe multidisciplinar.


Então, gostou do trabalho da Musicoterapeuta Mônica Prado? Entre em contato com ela: monicadoprado@hotmail.com

domingo, 29 de maio de 2016

CHEGA! EU NÃO AGUENTO MAIS!

Fonte:Site do Google



Todos os dias ouvimos e assistimos nos noticiários agressões de todos os níveis, contra nós, Mulheres. Infelizmente, não existe um dia se quer que alguma de nós não seja espancada, humilhada, estuprada e assassinada. É frustrante sabermos que ainda somos alvos de atitudes machistas e preconceituosas, e que ainda há falhas nas leis para deixar apodrecerem na cadeia, esses “animais”, que se dizem homens racionais.


Acredito que não é fácil para nenhuma mulher denunciar seu parceiro, porém quando a violência se torna rotina, não há relacionamento que dure.  É chocante, frustrante e devastador! Até quando vamos continuar assim, a mercê da humilhação e da violência? Essa semana um crime bárbaro chocou o mundo: um estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos, no Rio de Janeiro. A jovem foi violentada por 33 homens. Como senão bastasse o crime, a jovem foi muito exposta nas redes sociais e também vítima de gozação, pois os grupos ligados a esse tipo de crime, resolveram criar uma página com imagens duvidosas denegrindo a imagem da jovem. 



A OAB, os Direitos Humanos e demais ONG’s ligados a esta questão estão procurando pressionar os Órgãos responsáveis, para que se tome atitudes mais eficazes e rígidas contra os agressores. Não dar mais para continuar com atitudes preconceituosas contra nós, Mulheres, que só queremos conquistar o nosso espaço dignamente, assim como vocês ‘homens’ que tiveram e têm esse direito, pois saibam que nós também temos.



Precisamos acabar com aquele conceito pré-histórico de que lugar de ‘mulher’ é na cozinha, é no tanque, é em casa, esperando o marido. Acabou meu amigo! Isso ficou para pré-história! Hoje os tempos são outros, a mulher tem capacidade de administrar, criar, lidar, etc. Pesquisas de negócios e empreendedorismo mostram como nós ‘Senhoras do Lar’ sabemos lidar com os negócios.  Já que sabemos ser donas de casa, pois também se trata de administrar e executar tarefas, por que não podemos trabalhar fora? 





Angela Catarina de Oliveira Vasconcelos – Jornalista/ DRT:1.318-SE  e Professora de Português

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Dia Mundial do Desafio, dia “D”

Fonte: Site do Google


Hoje, 25 de maio é comemorado o dia Mundial do Desafio, o dia “D”. A data comemorativa tem a intenção de alertar as pessoas para importância de fazer atividades físicas. Em quase todas as regiões do Brasil é realizado programações ao ar livre ou nas academias em comemoração a este dia.
A qualidade de vida só acontece com alimentação balanceada, acompanhada da prática de exercícios físicos. Quem tem dificuldades para seguir esse caminho, o ideal é procurar um nutricionista e um profissional de educação física para melhor instruí-lo. Mas, antes disso como está sua saúde? Você sabe das suas limitações? Então, vamos recomeçar as dicas. Primeiro procure um clínico geral, segundo procure um profissional de nutrição, terceiro, vá atrás de um ortopedista para avaliar se há algum problema nos ossos e quarto pesquise sobre as academias da sua localidade. É importante saber se os profissionais estão devidamente qualificados, para atenderem suas exigências. Pronto! Depois desses aconselhamentos é seguir seu destino e ser feliz com qualidade de vida.Outro lembrete essencial é não fazer dietas e atividades sem a avaliação do nutricionista e do instrutor físico, pois a depender da alimentação e dos movimentos que fizer podem atrapalhar no condicionamento alimentar e causar lesões musculares.
Então pessoal, depois dessas instruções vamos colocar a mão na massa? Ah, para ficarem mais pôr dentro dos cuidados com o que devemos comer e entender melhor os benefícios das atividades físicas, acessem o site do Natue Life: www.natue.com.br  


Não se esqueçam de que alimentação equilibrada, aliada a exercícios físicos contribui para uma melhor qualidade de vida!


  








                                                                      Angela
Catarina de Oliveira Vasconcelos – Jornalista/ DRT:1.318-SE  e Professora de Português