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Fonte: Outros/ À esquerda Ana Lúcia, Isabela, Goretti Reis, Niully Campos, Henry Cley e Adélia Pessoa |
Na
última noite do dia 13 de julho, aconteceu a Audiência Pública “Cidadania e Participação Política da Mulher”,
no auditório da Caixa de Assistência dos Advogados de Sergipe (CAA/SE). A
solenidade teve como objetivo alertar as mulheres para participarem mais da
política e sentirem-se estimuladas para entrar na carreira política. O evento teve como convidados de peso Henry Clay Andrade – Presidente da OAB de
Sergipe, Niully Santana Campos – Advogada e Presidente do PSB Mulher do Estado,
Isabela – Advogada, Ana Lúcia
Vieira Menezes – Deputada Estadual, Goretti Reis – Deputada Estadual e a
palestrante que abriu a audiência Adélia Moreira Pessoa. Além desses estavam
presentes na eventualidade, Emília Corrêa – Defensora Pública, demais advogados
e convidados.
Adélia Moreira Pessoa é um nome de peso para
Sergipe. Possui cargos importantes no estado, como Advogada e Presidente da
Comissão Nacional de Gênero e Violência Doméstica do Instituto Brasileiro de
Direito da Família (IBDFAM), Professora de
Direito de Família, Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da OAB de Sergipe e Presidente do Conselho Municipal dos
Direitos da Mulher. Sua palestra foi rápida, sucinta e bem objetiva. Ela
abordou que é mínima a taxa de mulheres que conseguem entrar na carreira
política, assim como o machismo que dificulta o acesso das mulheres seguirem a
carreira política e ressaltou que ainda precisa fazer mais para mudar esta
realidade.
Observe estes dados que a palestrante explanou
em sua apresentação, a respeito da porcentagem de mulheres que conseguem entrar
na política:
1º Ruanda
→ 63,8%
2º
Andorra →
50,0%
3º
Cuba→ 48,9%
158ª
Brasil →9,9%
184º
Iêmen→0,3%
Infelizmente, pouquíssimas mulheres têm
chances de entrar na carreira política, porque ainda existe muito preconceito a
ser vencido. É preciso trabalhar a cultura de modo geral, para ver com outros
olhos, a habilidade e o potencial que toda mulher tem. Isso não pode ser
considerado apenas nas vidas doméstica e profissional, mas também na política.
Já foi comprovado e observa-se em pesquisas de empreendedorismo que as mulheres
estão liderando o mercado dos negócios. Então, por que elas não podem atuarem
na política também?
Ao final da audiência foram discutidas propostas,
para incentivar a participação das mulheres na política, assim como desafios
enfrentados pelas convidadas que participaram das discussões e sugestões para
entrar em grupos de apoio.
Angela Catarina de Oliveira Vasconcelos –
Jornalista/ DRT:1.318-SE e Professora de
Português
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