quinta-feira, 14 de julho de 2016

Audiência Pública é destaque na CAA/SE

Fonte: Outros/  À esquerda Ana Lúcia, Isabela, Goretti Reis, Niully Campos, Henry Cley e Adélia Pessoa





Na última noite do dia 13 de julho, aconteceu a Audiência Pública “Cidadania e Participação Política da Mulher”, no auditório da Caixa de Assistência dos Advogados de Sergipe (CAA/SE). A solenidade teve como objetivo alertar as mulheres para participarem mais da política e sentirem-se estimuladas para entrar na carreira política. O evento teve como convidados de peso Henry Clay Andrade – Presidente da OAB de Sergipe, Niully Santana Campos – Advogada e Presidente do PSB Mulher do Estado, Isabela – Advogada, Ana Lúcia Vieira Menezes – Deputada Estadual, Goretti Reis – Deputada Estadual e a palestrante que abriu a audiência Adélia Moreira Pessoa. Além desses estavam presentes na eventualidade, Emília Corrêa – Defensora Pública, demais advogados e convidados.


Adélia Moreira Pessoa é um nome de peso para Sergipe. Possui cargos importantes no estado, como Advogada e Presidente da Comissão Nacional de Gênero e Violência Doméstica do Instituto Brasileiro de Direito da Família (IBDFAM), Professora de Direito de Família, Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da OAB de Sergipe e Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. Sua palestra foi rápida, sucinta e bem objetiva. Ela abordou que é mínima a taxa de mulheres que conseguem entrar na carreira política, assim como o machismo que dificulta o acesso das mulheres seguirem a carreira política e ressaltou que ainda precisa fazer mais para mudar esta realidade.
 
Observe estes dados que a palestrante explanou em sua apresentação, a respeito da porcentagem de mulheres que conseguem entrar na política: 
 
Ruanda → 63,8%

2º Andorra 50,0%

3º Cuba 48,9%

158ª Brasil 9,9%

184º Iêmen0,3%


 Infelizmente, pouquíssimas mulheres têm chances de entrar na carreira política, porque ainda existe muito preconceito a ser vencido. É preciso trabalhar a cultura de modo geral, para ver com outros olhos, a habilidade e o potencial que toda mulher tem. Isso não pode ser considerado apenas nas vidas doméstica e profissional, mas também na política. Já foi comprovado e observa-se em pesquisas de empreendedorismo que as mulheres estão liderando o mercado dos negócios. Então, por que elas não podem atuarem na política também? 


Ao final da audiência foram discutidas propostas, para incentivar a participação das mulheres na política, assim como desafios enfrentados pelas convidadas que participaram das discussões e sugestões para entrar em grupos de apoio.   



  Angela Catarina de Oliveira Vasconcelos – Jornalista/ DRT:1.318-SE  e Professora de Português

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