sexta-feira, 24 de junho de 2016

Exposição sobre Clemilda está aberta no Corredor Cultural







Até o dia 30 deste mês a exposição “Clemilda pro forró ficar gostoso” estará disponível para todo público, no Corredor Cultural Wellington dos Santos (Irmão), dentro do prédio da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), localizado na rua Vila Cristina, 1051, Treze de Júlio. O horário de funcionamento é das 8h às 14h.


O Corredor Cultural Wellington dos Santos (Irmão) foi inaugurado em maio de 2015. Desse tempo para cá vem homenageando os artistas, cantores e personalidades que deixaram ou deixam legados no estado. São encontrados nas exposições obras como esculturas, pinturas, fotografias, entre outros.





“O Corredor Cultural vem desenvolvendo uma ação desde o mês de maio do ano passado e era um espaço que num determinado período, já tem um pouco tempo, fez algumas exposições, mas não teve continuidade. Quando Elber Batalha assumiu a gestão da Secretaria de Estado da Cultura, em fevereiro de 2015, convidou uma equipe e nesta estava o Mário Brito (um dos grandes Memorialistas da Artes Visuais de Sergipe). Mário é Procurador, mas é colecionador e também vem publicando livros sobre a memória das artes visuais de Sergipe. Já publicou 14 livros e resolveu transformar um espaço que era um corredor, num espaço cultural. Não é uma galeria de arte, mas é um espaço artístico onde podemos expor e também homenagear pessoas importantes da cultura sergipana, e nesse período junino resolvemos homenagear Clemilda e Gerson Filho”, explica Lindolfo Amaral - Assessor Executivo da Secult



 
 

O Assessor Executivo fala da importância da exposição: “Através de uma propositura da Deputada Estadual Ana Lúcia, este ano é dedicado à Clemilda. Então, resolvemos homenageá-la porque é um período junino, o qual mais adorava. Suas canções estão relacionadas à época, não que ela não tenha cantado outras coisas, por exemplo, gravou muitas canções dos nossos grupos folclóricos, vaquejadas, etc. A obra dela tem uma amplitude muito grande, mas ela se identificava muito com o ciclo junino. Logo, resolvemos homenageá-la e claro seu esposo Gerson Filho, que era um grande sanfoneiro de 8 baixos, assim como os festejos juninos”.

 
  Lindolfo Amaral - Assessor Executivo da Secult
 

De acordo com Lindofo Amaral na exposição deste mês, os artistas plásticos retratam os festejos juninos e as manifestações populares. Os artistas são: Joel Dantas, o saudoso Félix Mendes (falecido), Otávio Luiz, Adauto Machado, Beto Ribeiro e Keninho; as fotografias de Tanit Bezerra e Marcel Nauer. Além disso um breve histórico feito pelo pesquisador Paulo Corrêa Sobrinho sobre a vida da homenageada, os discos de ouros, figurinos, confeccionados por Lânia Duarte, troféus, títulos de cidadã sergipana e aracajuana. “Clemilda era alagoana, mas era sergipana de coração. Escolheu Sergipe para morar e construir sua obra”. 

        

 








Breve Histórico


Clemilda Ferreira da Silva nasceu no dia 1º de setembro de 1936, no município de São José da Lage, em Alagoas. No dia 26 de novembro de 2014 faleceu. Este ano é comemorado os 80 anos da cantora e no ano passado foi o centenário do seu esposo Gerson Argolo Filho. 


Clemilda sempre se destacou com seu timbre de voz. Fez muito sucesso com seu programa “Forró no Asfalto” na Rádio e TV Aperipê, que ficou no ar por quase 30 anos. Em suas composições descrevia o nosso folclore, gravando durante toda a sua carreira, os ritmos do reisado, guerreiro, vaquejada, coco, marchinha, ciranda, cantiga de roda, dança do Toré (dança indígena), xote, xaxado, baião e forró. Mais adiante fez parcerias com as cantoras Marinês e Anastácia o trio básico das grandes vozes femininas do forró.



   





  Angela Catarina de Oliveira Vasconcelos – Jornalista/ DRT:1.318-SE  e Professora de Português

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